Argentina Aprova Proibição de Fumar
O Congresso da Argentina colocou o país na vanguarda da luta global contra o câncer, passando por uma proibição nacional ao fumo em locais públicos fechados.
Em uma rara demonstração de unidade nacional, os membros da Câmara dos Deputados votaram quase por unanimidade para aprovar a proibição, que recebeu o apoio de praticamente todos os partidos políticos.
Autoridades de saúde estimam que o câncer de cigarro mata cerca de 40 mil argentinos anualmente. A deputada Paula Bertol, uma das maiores proponentes da lei, disse que o objetivo da lei é reduzir o tabagismo e evitar que as pessoas adquiram o vício hediondo, em primeiro lugar.
A lei proíbe o fumo em espaços de trabalho interior, escolas, hospitais, museus, clubes e sistemas de transporte público. Ele também coloca limites rigorosos sobre a venda, publicidade e promoção de cigarros nestes e outros lugares, enquanto força as companhias de tabaco a colocar etiquetas de aviso nas embalagens de cigarros.
A lei permite que as pessoas continuem a fumar em suas próprias varandas privadas e pátios, etc. “Hoje é um dia para comemorar”, Bertol disse em um comunicado. “Depois de mais de 20 anos de trabalho sobre esta matéria, o Congresso finalmente aprovou a lei que vai salvar vidas. O tabaco mata e nosso objetivo é proteger aqueles que livremente optam por não fumar”.
Bertol, disse que mais de metade das pessoas que fumam vão acabar morrendo de uma doença relacionada com o consumo de cigarros. Em média, segundo ela, os fumantes vivem pelo menos 10 anos a menos do que os não fumantes.
A Argentina fez um longo caminho nos últimos anos. A cidade de Buenos Aires primeiro proibiu o fumo em 2006. Isso era longe quando em meados dos anos 1990, os argentinos ainda fumavam abertamente nas salas de cinema.
No Brasil, proibições como essa já vem sendo discutidas e acatadas desde 2007. No início de 2010 a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado aprovou um projeto que proíbe o fumo em ambientes coletivos fechados em todo o País.
Fontes: Argentine Post e Tribuna do Norte
Últimos comentários